quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nutrição & Saúde


Dizem que “quando a boca sabe comer, o corpo é saudável, quando a mente sabe pensar, a alma é feliz”. Para viver melhor, com mais saúde, é preciso que o ato de comer seja consciente, Isto é, que se saiba escolher o que comer não apenas pela força do hábito ou do prazer, mas também pelo que os alimentos representam para o nosso corpo.
Poderíamos dizer que os alimentos são como “pacotinhos”, que, ao serem “abertos” o nosso aparelho digestivo, libera os nutrientes que contem, ou seja, as proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitaminas, minerais, água e fibras. Cada um desses nutrientes vai exercer uma função, em nosso corpo.
A proteína tem a função construtora, que quer dizer, formam as células, o sangue, os hormônios, fazem o corpo crescer. As gorduras e hidratos de carbono, por sua vez são Energéticos, ou seja, é o combustível de que dispomos para funcionar, respirar, andar, brincar, trabalhar. Já as vitaminas, os minerais e as fibras têm função reguladora, ou seja, regulam o funcionamento do organismo, protegendo-o contra as doenças.
Na prática, dividimos os alimentos, segundo os nutrientes que eles contêm, nesses três grupos: Construtores (carnes em geral, leite, iogurte, queijo, ovos, feijão, soja, ervilha seca e lentilha); Energéticos (arroz, trigo, milho, aveia, batata, mandioca, massas, pão, açúcar, mel, manteiga, óleo, banha, creme de leite); e Reguladores (verduras, legumes e frutas em geral).
E a primeira “dica” para equilibrar um cardápio é a seguinte inclua, sempre, pelo menos um alimento de cada grupo em cada refeição.
Você pode incluir mais de um alimento de cada grupo, mas evite excesso dos Energéticos (engordam!) e dos construtores (além de muitos caros, podem sobrecarregar o organismo). Por outro lado, não deixe faltar os reguladores, que, de um modo geral, são menos engordativos e protegem a saúde.
A já conhecida “Pirâmide de Alimentação” indica o número de porções de cada grupo que devemos ingerir diariamente. As quantidades mínimas, em cada grupo, correspondem as necessidades de mulheres com pouca atividade física ou com excesso de peso. As quantidades máximas, em cada grupo, correspondem às necessidades de pessoas jovens, ativas e sem excesso de peso.
HAYDÉE MARIA R. POZZI
Nutricionista – CRN 27909P

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